Sócrates prometeu 150 mil empregos, Passos diz que criou 130 mil - TVI

Sócrates prometeu 150 mil empregos, Passos diz que criou 130 mil

Pedro Passos Coelho no debate quinzenal (LUSA)

Primeiro-ministro prefere destacar que o desemprego desceu em relação ao mesmo período do ano passado, embora tenha aumentado em relação ao último trimestre de 2014

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Passos Coelho garante que o seu Governo já criou 130 mil empregos e lembra que está “quase” a atingir uma “promessa eleitoral” de José Sócrates.
 

“Não sei se se recordam de uma antiga promessa eleitoral de criação de 150 mil postos de trabalho. Nós conseguimos, apesar da recessão, ver a economia criar quase tanto nos dois últimos anos.”


No debate quinzenal desta quarta-feira, o primeiro-ministro assegurou que está a ser criado "mais emprego qualificado, menos precário e a tempo mais completo”.
 

"E eu garanto que não se tratou de nenhuma operação administrativa, porque não foi por decreto que estes empregos apareceram na economia. Apareceram na economia em associação com aquilo que tem sido a reforma económica que o país tem conhecido."


Nas contas de Passos, que comentava assim os números do desemprego
divulgados esta quarta-feira, foram criados “130 mil postos de trabalho” só nos últimos dois anos.

A taxa de desemprego subiu para 13,7% no primeiro trimestre de 2015 e é o segundo trimestre consecutivo em que aumenta. No entanto, para Passos Coelho, o que conta é "a tendência" e essa tem mostrado, em termos homólogos, que o emprego "está a crescer" e o desemprego não.

O primeiro-ministro sustentou ainda outros dados positivos da economia no boletim divulgado esta quarta-feira pelo Banco de Portugal, que considera mostrar que, “mais do que soluções que possam parecer milagrosas”, a recuperação “não segue um modelo estafado que conduziu o país à bancarrota, mas segue um modelo virtuoso de criação emprego e recuperação do investimento”.

Passos Coelho também se referiu aos fundos europeus, garantindo que o Governo "não vai ceder à pressa" de os executar. 
 

“Preferimos executar melhor do que à pressa. Precisamos de aproveitar bem o Portugal 2020”.


 
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