Preço das casas subiu mais de 15% no ano que passou, em Lisboa menos - TVI

Preço das casas subiu mais de 15% no ano que passou, em Lisboa menos

  • ALM
  • 10 fev 2020, 12:32

Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário, anunciou os dados a 30 de janeiro na Economia 24. Há sinais de estabilização de valores

Os preços de venda das casas em Portugal (Continental) terminaram o ano de 2019 com nova intensificação, apresentando um aumento homólogo de 15,8% em dezembro, tal como já tinha referido Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário, na Economia 24.

Tal subida consolida o ciclo de forte valorização que o mercado residencial tem sentido nos últimos dois anos, registando durante esse período variações homólogas dos preços predominantemente acima dos 15%. Os resultados são apurados pela Confidencial Imobiliário no âmbito do Índice de Preços Residenciais (IPR), que acompanha a dinâmica dos preços de transação da habitação em Portugal desde 2007.

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2019 volta a ter uma subida muito expressiva nos preços da habitação, embora com uma estrutura diferente, ou seja, com os resultados a refletirem a dinâmica das segundas cidades. Lisboa, que anteriormente foi o motor da valorização nacional, teve em 2019 aumentos em torno dos 9,0%, exibindo um crescimento robusto, mas em clara travagem face aos 19% a que valorizava um ano antes. É expetável que em 2020 o mercado nacional comece a refletir a tendência já sentida em Lisboa, e que os preços acabem por estabilizar em ritmos mais normalizados”, refere agora em comunicado Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário,

Em termos trimestrais, a subida de preços a nível nacional fixou-se em 4,2% no último trimestre de 2019, uma variação em cadeia superada, desde que o IPR acompanha o mercado, apenas pelos 4,9% registados no 2º trimestre de 2018.

Os últimos resultados do IPR permitem ainda apurar que os preços das casas no final de 2019 estavam 46% acima dos níveis registados no arranque da década, em 2010. Tal valorização acumulada absorve já as perdas de 14% que se observaram entre 2010 e 2013, este último o ano em que os preços das casas no país atingiriam o seu ponto mais baixo.

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