CGD regista prejuízo de 47 milhões de euros - TVI

CGD regista prejuízo de 47 milhões de euros

  • MM
  • 27 out 2017, 21:01
Paulo Macedo

Uma melhoria face ao prejuízo de 189 milhões de euros em igual período de 2016

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) registou um prejuízo de 47 milhões de euros entre janeiro e setembro, uma melhoria face ao prejuízo de 189 milhões de euros em igual período de 2016, anunciou esta sexta-feira o banco público.

Há ainda um resultado negativo, como estava previsto no plano [estratégico], mas muito menos negativo", destacou Paulo Macedo, presidente executivo da CGD, durante a conferência de imprensa de apresentação dos resultados da instituição, em Lisboa.

A CGD pretende transferir "algumas dezenas" de créditos para a plataforma de gestão do crédito malparado recentemente lançada, assim que a mesma estiver em funcionamento, avançou Paulo Macedo.

A plataforma foi constituída por três bancos, mas está prevista a possibilidade de outros bancos entrarem. A plataforma está numa fase de tratar da fase logística, das instalações e contratações", afirmou aos jornalistas o gestor, durante a conferência de imprensa de divulgação das contas dos primeiros nove meses do ano.

Numa primeira fase, "queremos transferir algumas dezenas e depois aumentar à medida que a plataforma tenha possibilidade", adiantou, acrescentando que os créditos "só serão transferidos com a segurança que essa estrutura existe".

O Banco Comercial Português (BCP), a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Novo Banco assinaram no final de setembro um memorando de entendimento para a criação de uma plataforma de crédito malparado, que vai permitir uma maior coordenação entre os credores bancários, visando aumentar a eficácia e celeridade nos processos de reestruturação dos créditos e das empresas.

Numa fase inicial, acrescentam, a plataforma vai gerir créditos cujo valor nominal agregado sobre cada devedor elegível seja no mínimo cinco milhões de euros e os ativos geridos pela plataforma permanecerão no balanço dos bancos.

Em meados de setembro, o Governo disse esperar que a plataforma de gestão comum de créditos malparados, que será constituída pelas três maiores instituições financeiras, esteja em funcionamento "no início do próximo ano".

 

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