A operadora brasileira Oi reportou esta quinta-feira um prejuízo consolidado de 5,3 mil milhões de reais (1,29 mil milhões de euros) em 2015 que atribui à desvalorização de ativos e à “deterioração das condições dos mercados financeiros” no Brasil.
Em comunicado, a operadora diz ter registado no quarto trimestre do ano passado um prejuízo líquido consolidado de 4,5 mil milhões de reais. Em 2014, o prejuízo anual tinha sido de 4,4 mil milhões de reais.
O resultado foi “impactado principalmente” por três ajustamentos contabiliísticos, no montante total de 3,1 mil milhões de reais (754,9 milhões de euros), “todos ligados a ‘impairment’ [desvalorização] de ativos registrados no balanço.
A Pharol, que é a maior accionista da Oi e está cotada na bolsa portuguesa, mostrou-se entretanto satisfeita com a performance operacional da operadora brasileira apesar do prejuízo.
"Estamos satisfeitos com a evolução dos resultados operacionais da empresa, os resultados financeiros já são conhecidos pelo nível de endividamento da empresa", disse Luís Palha da Silva, em declarações escritas à Reuters.
Pelas 16:00, as ações da Pharol caíam 3,55% para 0,1360 euros.