TAP perde 493,1 milhões de euros no primeiro semestre - TVI

TAP perde 493,1 milhões de euros no primeiro semestre

Receitas da TAP caíram 40,7% no primeiro semestre de 2021, face ao mesmo período de 2020

A TAP perdeu 493,1 milhões de euros no primeiro semestre, segundo os resultados conhecidos esta sexta-feira.

As receitas da TAP caíram 40,7% no primeiro semestre de 2021, face ao mesmo período de 2020.

Em comunicado, publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a TAP SA sublinha que os prejuízos são 15,3% melhores do que os 582 milhões de euros alcançados no período homólogo. Ou seja, a empresa perdeu, no primeiro semestre deste ano, menos 88 milhões do que estava a perder no primeiro semestre do ano passado.

Para este resultado, “as rubricas mais relevantes foram os juros (-149,2 milhões de euros) e as diferenças de câmbio (-62,8 milhões de euros), que estão na sua maior parte relacionadas com a depreciação do euro face ao dólar, no entanto, sem um impacto imediato em caixa dado que respeita a rendas futuras”.

Além disso, a companhia aérea destaca que “o maior contributo” foi “o valor positivo do ‘over hedge’ de jet fuel de 8,7 milhões de euros”.

Já saíram 1.302 trabalhadores este ano

Já saíram 1.302 trabalhadores da TAP desde 31 de dezembro de 2020, adiantou a transportadora aérea, no mesmo comunicado.

A empresa referiu que, nesse período, “os custos operacionais totais ascenderam a 760,5 milhões de euros”, um “decréscimo de 313,1 milhões de euros (-29,2%)" quando comparado com o primeiro semestre de 2020, “explicado maioritariamente pela redução material nas seguintes rubricas: custos com combustível (-40,4%), custos operacionais de tráfego (-43,7%), custos com pessoal (-8,6%) e depreciações e amortizações (-20,8%)”.

“Esta redução é o resultado das medidas de restruturação executadas pela empresa, nomeadamente da diminuição do quadro de colaboradores – desde 31 de dezembro de 2020 um total de 1.302 colaboradores saiu da empresa, o que representa uma redução de 16% na força de trabalho –, e da negociação dos acordos com os sindicatos através dos quais se definiram revisões salariais”, lê-se na mesma nota.

 

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