BCE confirma António Ramalho na presidência do Novo Banco - TVI

BCE confirma António Ramalho na presidência do Novo Banco

António Ramalho

Comissão do Mercado de Valores Mobiliários informa a consolidação do novo presidente do conselho de administração do banco que irá assumir funções imediatamente

O Novo Banco informou, esta sexta-feira, que o Banco Central Europeu confirmou António Ramalho para o cargo de Presidente do Conselho de Administração.

António Ramalho terá funções executivas, conforme deliberação do Banco de Portugal, com base em proposta do Fundo de Resolução.

A CMVM (Comissão de Mercado de Valores Mobiliários) referiu ainda, em comunicado, que António Manuel Palma Ramalho irá assumir funções ainda esta sexta-feira.

O Novo Banco informa que o Banco Central Europeu confirmou, hoje, a designação do Dr. António Manuel Palma Ramalho para o cargo de presidente do Conselho de Administração do Novo Banco com funções executivas, conforme deliberação do Banco de Portugal, com base em proposta do Fundo de Resolução", lê-se num comunicado do Novo Banco.

António Ramalho sucede, assim, a Eduardo Stock da Cunha, que está, como previsto, de regresso ao Lloyds Banking Group.

Nos anos mais recentes, António Ramalho foi Presidente do Conselho de Administração da Unicre (2006 a 2010) e membro do Conselho de Administração Executivo do Banco Comercial Português, S.A. (2010 a 2012).

O Novo Banco está entretanto no segundo processo de venda, depois de o primeiro processo ter sido suspenso em setembro passado, com o Banco de Portugal a considerar que nenhuma proposta era interessante.

De momento foram quatro as propostas recebidas - dos bancos BCP e BPI e dos fundos Apollo/Centerbridge e Lone Star, tendo o processo de estar concluído no máximo até agosto de 2017.

Os analistas que seguem o sistema bancário têm dito que o mais provável é que a venda do Novo Banco seja feita bem abaixo dos 4,9 mil milhões de euros que foram injetados na instituição, colocando pressão sobre o resto do sistema bancário, que poderá ter de arcar com os custos.

O futuro do Novo Banco, que está em processo de reestruturação, tendo saído mais de mil trabalhadores da instituição só nos últimos 12 meses, é uma incógnita, tendo o Governo dito em julho, numa carta para a Comissão Europeia, que não iria injetar mais dinheiro e que se o banco não for vendido será liquidado.

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