Pires de Lima: previsões do FMI «estão no bom caminho» - TVI

Pires de Lima: previsões do FMI «estão no bom caminho»

Pires de Lima [Foto: Lusa]

Previsões sobre a evolução da economia portuguesa para este ano foram esta terça-feira reveladas, mas a TVI já as tinha antecipado ontem

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O ministro da Economia, Pires de Lima, afirmou esta terça-feira que «o FMI está no bom caminho», quanto às previsões hoje divulgadas sobre a evolução da economia portuguesa para 2015.

«Não é só o Governo português, mas também o FMI que está no bom caminho», afirmou o ministro, depois de questionado sobre a previsão de crescimento para 2015, anunciada hoje pelos técnicos da instituição internacional financeira que estão em Portugal no âmbito de consultas regulares.

Os técnicos do FMI preveem que o défice orçamental de Portugal seja de 3,2% do PIB em 2015, o que representa uma melhoria face à previsão apresentada em novembro pelo Fundo, mas que continua acima da meta do Governo.

Quanto ao crescimento económico, os técnicos mantêm a previsão de crescimento de 1,5% para 2015, idêntica à do Executivo liderado por Pedro Passos Coelho.

Pires de Lima, durante uma conferência de imprensa realizada após a primeira reunião do Conselho do Comércio, Serviços e Restauração, indicou que também está «confiante» em que o PIB português vai registar um crescimento de acordo com as previsões do Orçamento de Estado para 2015, ou «eventualmente» acima desse limite.

Quanto às críticas dos técnicos do FMI sobre a qualificação dos gestores portugueses, o ministro admitiu que «o desafio que a economia portuguesa tem para continuar a crescer não tem tanto a ver com os seus trabalhadores, tem mais a ver com a qualificação dos seus gestores e a capitalização das empresas».

No entanto, acrescentou o ministro, «os gestores têm dado passos muito importantes na qua qualificação».

Na primeira reunião do Conselho do Comércio, Serviços e Restauração, desde que o organismo foi criado em fevereiro, Pires de Lima e os conselheiros debateram quais são as prioridades para os respetivos setores.

Em cima da mesa, de acordo com o ministro, estiveram especialmente a importância da reforma fiscal e da estabilidade a esse nível e o financiamento das empresas, nomeadamente para a sua capitalização, além das necessidades de simplificação administrativa.
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