As empresas exportadoras de bens projetam um crescimento nominal de 1,3% das suas exportações em 2016, em comparação com 2015. Este valor atualizado de previsão constitui uma ligeira revisão em baixa face à última estimativa (de novembro de 2015). Quanto a dados finais, os últimos conhecidos são relativos a maio, e continuam em queda.
A revisão em baixa da previsão "resulta integralmente" das exportações para fora da União Europeia, que deverão cair -1,5%, cita o Instituto Nacional de Estatística, que divulgou os resultados do Inquérito sobre Perspetivas de Exportação de Bens.
Já dentro do grupo de Estados-membros da UE, a expectativa é que as exportações melhorem mais do que o previsto, 0,5 pontos percentuais, apresentando no final do ano um crescimento de 2,3%.
No entanto, é de referir que este inquérito foi realizado em maio de 2016, quando ainda não era conhecido o resultado do referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia, que foi favorável ao Brexit.
Se deixarmos de fora os combustíveis e lubrificantes, as perspetivas reveladas pelas empresas indicam um aumento de 3,4% das exportações em 2016, o que constitui, aqui, uma ligeira revisão em alta, de 0,2 pontos percentuais, face à primeira previsão.
Estas previsões dizem apenas respeito às exportações de bens. As exportações de serviços, como o turismo, são igualmente muito importantes para o balanço final e não estão contabilizadas nestas previsões.