FMI prevê crescimento de 3,9% do PIB e desemprego de 7,7% em 2021 - TVI

FMI prevê crescimento de 3,9% do PIB e desemprego de 7,7% em 2021

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  • MJC
  • 6 abr 2021, 13:36
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O Fundo Monetário Internacional prevê, para este ano, um crescimento de 3,9% do Produto Interno Bruto (PIB) português e uma taxa de desemprego de 7,7%

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê, para este ano, um crescimento de 3,9% do Produto Interno Bruto (PIB) português e uma taxa de desemprego de 7,7%, de acordo com as Perspetivas Económicas Mundiais divulgadas esta terça-feira

Assim, no documento World Economic Outlook, ou seja, Perspetivas Económicas Mundiais, o FMI tem as últimas previsões para a economia nacional, apontando um crescimento do PIB de 3,9% para 2021, depois de uma contração de 7,7% registada no ano passado, e um aumento de 4,8% em 2022.

No que diz respeito à taxa de desemprego, o FMI estima que atinja os 7,7% em 2021 e 7,3% em 2022 depois de se fixar em 6,8% no ano passado em Portugal.

De acordo com o relatório, o FMI estima agora, em termos mundiais, uma “recuperação mais forte em 2021 e 2022” em comparação “com as últimas estimativas, com um crescimento projetado de 6% em 2021 e de 4,4% em 2022”.

Ainda assim, a organização alerta que esta estimativa “apresenta desafios gigantescos relacionados com divergências na velocidade da recuperação” dos países, avisando ainda que há “potencial para danos económicos persistentes” devido à crise gerada pela covid-19.

No Orçamento do Estado (OE) o Governo apontou para um crescimento económico de 5,4% em 2021, mas já revelou que vai rever em baixa esse cenário em abril, quando apresentar o Programa de Estabilidade.

O Conselho das Finanças Públicas (CFP) reviu também em baixa as previsões de crescimento da economia nacional para 3,3% este ano, face às últimas estimativas que apresentou, de 4,8%.

Por outro lado, no que diz respeito ao mercado de trabalho este ano, o CFP espera "um aumento da taxa de desemprego para 8,3% da população ativa e uma descida para 7,3% no ano seguinte, iniciando em 2022 uma trajetória de diminuição gradual até 6,5% no médio prazo".

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