OCDE estima que Portugal cresça 1,7% este ano - TVI

OCDE estima que Portugal cresça 1,7% este ano

Bandeira de Portugal

Organização alerta, no entanto, que ritmo vai abrandar nos próximos anos

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) melhorou ligeiramente as previsões económicas para Portugal, antecipando um crescimento de 1,7% em 2015, alertando, no entanto, que nos anos seguintes o ritmo de crescimento vai abrandar. 

No "Economic Outlook", hoje divulgado, a OCDE estima que Portugal cresça 1,7% este ano (acima dos 1,5% projetados em junho) e espera que “o crescimento se enfraqueça a partir desse pico de 2015”.

No mesmo relatório, a OCDE avisa que um défice abaixo dos 3% este ano será 'difícil'.

Para 2016, a previsão, do relatório preparado pelo departamento de Estudos Económicos Nacionais liderado pelo ex-ministro Álvaro Santos Pereira, aponta para um crescimento de 1,6% (contra os 1,8% anteriormente previstos) e, para 2017, aponta os 1,5%.

A OCDE espera que o ritmo de crescimento de Portugal abrande ao longo do horizonte da projeção, considerando que “é provável que o pico atual do investimento perca força assim que os ‘stocks’ de capital forem recuperados após o declínio de quase 35% entre 2007 e 2014”.

Já o Governo espera que Portugal cresça 1,6% este ano e que acelere o ritmo de crescimento para os 2% em 2016 e para os 2,4% nos três anos seguintes.

Quanto ao desemprego, a instituição liderada por Angel Gurría considera que “o ritmo da recuperação vai permitir mais reduções da taxa de desemprego, ainda que apenas pequenas [reduções]”, esperando a OCDE que a taxa de desemprego fique nos 12,3% este ano, caindo para os 11,3% no próximo e para os 10,6% em 2017.

Apesar de afirmar que a economia portuguesa está a crescer “mais rápido do que a média de crescimento registada desde que Portugal entrou na zona euro”, a OCDE considera que este crescimento de deve ao reforço da procura interna e externa.

No entanto, alerta que “o elevado nível de desemprego jovem e de longa duração continua a limitar o potencial de crescimento” da economia.
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