Para o presidente do PSD, em tempo de crise não há direitos adquiridos. Quando o dinheiro do Estado acabar, só resta cortar nos salários e nas pensões.
«A ideia de que não se pode mexer em direitos adquiridos é uma ideia que cai no dia que for preciso. Portanto, eu penso que vamos ter de mexer - com cuidado, mas vamos ter de mexer - também nas pensões e não apenas nos salários da Função Pública», disse esta sexta-feira em conferência de imprensa, Pedro Passos Coelho.
«Julgo que ninguém tem dúvidas que nós precisamos ajustar custos nas empresas no futuro. E isso pode ser feito de duas maneiras: ou através das baixas de salários ou através de outros mecanismos que baixem os custos das empresas», acrescentou o líder dos social-democratas.
Já questionado sobre o impasse nas negociações sobre o Orçamento do Estado, Passos Coelho ironizou: «Imaginou que eu não tenho um plano B? Ou acha que o país acabava? Claro que o ideal seria haver eleições. Mas há outras soluções. Os países têm sempre soluções».
Passos Coelho: «Direitos adquiridos caem no dia que for preciso»
- Redação
- com Isabel Loução Santos (TVI)
- 29 out 2010, 19:49
Para o presidente do PSD, quando o dinheiro do Estado acabar, a única solução é cortar nos salários e nas pensões
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