Bolsa de Lisboa com queda ligeira - TVI

Bolsa de Lisboa com queda ligeira

As quedas da Galp Energia e do BCP levaram a Bolsa de Lisboa a fechar com uma descida de 0,17%, em contraciclo com as praças europeias

O principal contributo para a queda do índice PSI-20 acional veio da Galp Energia, que desceu 1,22%. Foi uma queda superior à do preço do barril de Brent, que descia 0,37% para 47,90 dólares, em Londres.

Pressão adicional da Navigator, que caiu 2,04%, e do Millennium BCP, que desceu 1,23%, enquanto a Jerónimo Martins perdeu 0,26%.

A Sonae recuou 1,92%. Luís Reis, que é o responsável operacional do grupo, disse à Reuters, que a empresa não vê qualquer alívio da intensa competição no retalho alimentar em Portugal e a Sonae MC vai manter a forte aposta em promoções para reforçar a liderança, aceitando uma redução da rentabilidade, mas nunca substancial. A margem EBITDA da retalhista Sonae MC teve uma queda homóloga de 0,4 pontos percentuais, (para 3,8%) no primeiro trimestre de 2016, tendo o sector de retalho alimentar registado uma deflação da ordem dos 0,3% ou 0,4%.

Pela positiva, destaque para a subida de 1,15% dos CTT, de 1,3% da EDP Renováveis, de 0,86% da EDP e do disparo de 5% da Corticeira Amorim.

Na Europa, o índice FTSEurofirst, que junta as 300 maiores cotadas do continente, inverteu das quedas da manhã e fechou a subir 0,57%, à semelhança do que aconteceu na maioria das praças financeiras europeias. Frankfurt liderou os ganhos com uma subida de 0,92%.

A inversão de tendência foi feita após a divulgação das vendas a retalho nos EUA, que cresceram 1,3% em abril para máximos de mais de um ano.

No mercado secundário de dívida pública, a taxa de juro das obrigações do tesouro a 10 anos alivia 8 pontos base para 3,16%, mais do que as pares espanhola e italiana. O dia ficou marcado pelo recuo da taxa da dívida da República da Irlanda para o valor mínimo de um mês, nos 0,81%, com o mercado à espera que a Moody's reveja em alta o rating do país.

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