Retificativo: exportações travam a fundo - TVI

Retificativo: exportações travam a fundo

Alfândega

Governo prevê crescimento de apenas 2,1%

O Governo reviu algumas das previsões macroeconómicas para 2012 no Orçamento Retificativo aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros. Uma das maiores revisões diz respeito às exportações.

Em vez de um crescimento de 4,8%, as exportações deverão registar uma subida de apenas 2,1%. O novo valor representa um forte abrandamento face aos 7,4% de 2011, explicado pela «desaceleração mais acentuada da procura externa relevante para Portugal».

O executivo espera uma queda de 5,8% no consumo privado (em vez de 4,8%) mas a quebra no consumo público, pelo contrário, será menor do que o inicialmente esperado: 3,2% em vez de 6,2%.

No documento, o executivo prevê uma contração económica de 3,3% (já antes assumida em substituição da previsão inciial de uma quebra de 2,8%) e uma taxa de desemprego de 14,5%, em vez dos iniciais 13,4%.

POr causa disso, a Segurança Social vai gastar mais 204 milhões de euros em subsídios de desemprego do que o inicialmente previsto no Orçamento do Estado para 2012 (OE2012).

Estes dados constam da nota de apresentação do orçamento retificativo para 2012, entregue na Assembleia da República, onde se lê que «o aumento de despesa prevista com o subsídio de desemprego» relativamente à versão original do orçamento vai ascender a 204 milhões de euros.

A rubrica «subsídio de desemprego, apoio ao emprego, lay-off» é de resto uma das únicas duas entre as despesas correntes da Segurança Social a sofrer alterações no orçamento retificativo. A outra alteração é a inclusão do pagamento de pensões dos bancários, ao abrigo da transferência do respetivo fundo de pensões.
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