Alberto da Ponte: empréstimo é para reestruturar e investir na RTP - TVI

Alberto da Ponte: empréstimo é para reestruturar e investir na RTP

Alberto da Ponte (Lusa/Mário Cruz)

Presidente do conselho de administração diz estar preocupado com o atraso na reestruturação

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O presidente do conselho de administração da RTP, Alberto da Ponte, afirmou hoje que o empréstimo que a empresa está a tentar obter junto da banca visa a reestruturação e investimento do grupo estatal.

Alberto da Ponte foi hoje ouvido na comissão parlamentar para a Ética, Cidadania e Comunicação, no âmbito das alterações à lei da televisão, da rádio e novos estatutos da RTP, um dia depois do ministro da tutela, Poiares Maduro ter marcado presença na AR para faltar sobre o mesmo tema.

«O empréstimo destina-se à reestruturação da RTP, mas também a investimento no sentido da sua modernização», disse o gestor aos deputados, acrescentando que a reunião com a secretária de Estado do Tesouro sobre o financiamento bancário foi adiada para quinta-feira.

No dia anterior, o ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, tinha afirmado que a RTP continuava a tentar obter financiamento bancário e que tinha sido o atraso na obtenção do mesma que tinha levado o Governo a avançar com o aumento da taxa da contribuição para o audiovisual (CAV).

Questionado se o valor da CAV, de 2,65 euros, que vem na fatura de eletricidade, é suficiente para financiar a RTP, Alberto da Ponte não se comprometeu com uma resposta final, explicando que tal depende da «capacidade de reduzir os custos» e de «obrigações novas que decorram do novo contrato de concessão».

Ou seja, o gestor explicou que se o novo contrato de concessão de serviço público, que atualmente aguarda parecer da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), trouxer «novas obrigações que sejam mais ou diferentes», a RTP terá de procurar novas formas de financiamento.

Atualmente, a RTP é financiada pela CAV e pelas receitas comerciais.

No entanto, «o que nos preocupa é o atraso na reestruturação», devido à dificuldade em obter um financiamento bancário, disse, acrescentando que os meios que a RTP dispõe «são suficientes desde que a reestruturação seja feita».
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