"Tivemos candidaturas bem superiores a mil pessoas. Não sei qual é o número final das saídas, vão depender de uma avaliação da adequação operacional das condições com que ficamos depois das pessoas saírem", afirmou aos jornalistas José de Matos, à margem da Conferência "Portugal 2016 - O Futuro do País e das Empresas", a decorrer na Alfândega do Porto.
Segundo José de Matos, a adesão dos funcionários à possibilidade de se candidatarem a uma reforma antecipada foi "muito grande", mas tal não significa que saiam todos, porque "a avaliação às circunstâncias de saída e ao ‘timing' de saída é uma decisão exclusivamente da comissão executiva da CGD".
O responsável adiantou que a CGD terá "um custozinho com isso" ao ter de "provisionar parte dos custos associados a essas reformas antecipadas", que não quantificou.
José de Matos salientou que o "processo arrancou ao longo de 2015, ainda não está concluído" e que a administração fará "aquilo que for possível fazer" para o concluir ainda este ano.
Contudo, "o mundo não acaba em 31 de dezembro e em 01 janeiro e no ano seguinte haverá mais oportunidades para tratar dos casos que ficaram pendentes", acrescentou.