BPI dispara 5% com perspetiva de avanço da oferta do CaixaBank - TVI

BPI dispara 5% com perspetiva de avanço da oferta do CaixaBank

Acionista Violas diz agora que não vai fazer mais nada para travar a oferta do CaixaBank sobre o banco liderado por Fernando Ulrich

Início de semana positivo na Europa com a PSI20 acentuar ganhos e a subir 1,03% para 4.521,36 pontos.

Isto depois do tombo de sexta-feira, em mínimos de seis semanas com os investidores a apostarem que, afinal, a Reserva Federal norte-americanos vai decidir manter as taxas inalteradas na reunião desta semana. Um sinal de que continuam a existir muitos receios sobre a retoma económica.

Desde a abertura já há uma estrela: o BPI já subiu mais de 5% e segue a ganhar 4,80% para 1,090 euros. Depois de Tiago Violas Ferreira, administrador da Holding Violas, acionista do BPI, ter dito, em entrevista à Antena 1 e Negócios, que vê como inevitável a Oferta Pública de Aquisição do CaixaBank.

O acionista tem sido um dos principais opositores à oferta do CaixaBank, que considera baixa, e colocou providências cautelares impedindo que fosse votada a proposta da administração para desblindar os estatutos do banco. Um processo judicial que já levou ao adiamento da reunião magna do banco por duas vezes. Uma pelas providências, outra porque ainda não havia decisão sobre as mesmas.

"Está na altura de nos entendermos todos. E de avançarmos, porque as consequências podem ser nefastas para o banco e não é isso que nenhum dos atores pretende, muitíssimo menos nós", afirmou o gestor na entrevista.

Os acionistas do BPI voltam a reunir em assembleia-geral no próximo dia 21 de setembro, quarta-feira.

Em alta de 2,45% para 0,016 euros está também o BCP, após a queda de cerca de 9% no final da semana passada.

Nos ganhos, mais significativos, destaque para a Pharol, em alta de 4,68% para 0,246 euros e para a Corticeira Amorim em crescimento de 4,98% para 8,399 euros.

Na energia em Galp retoma a trajetória de crescimento, depois de ter caído mais de 4%, trepa 5,11% para 11,810 euros, após a Amorim Energia – detida por Américo Amorim e pela Sonangol – ter alienado 5% da petrolífera.

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