Governo defende medidas para a restauração e avisa que concelhos em risco vão duplicar - TVI

Governo defende medidas para a restauração e avisa que concelhos em risco vão duplicar

Ministro da Economia admite que medida de apresentação do certificado de vacinação ou de testagem "foi apresentada muito em cima da hora", mas que a alternativa seria os estabelecimentos estarem fechados

O Governo defendeu, nesta segunda-feira, as medidas aplicadas à restauração e hotelaria nos concelhos de risco, considerando que a alternativa seria os estabelecimentos estarem fechados.

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, antecipou ainda que "esta semana" os concelhos em risco vão duplicar, pelo que a apresentação obrigatória de certificado de vacinação ou testagem para entrar nos restaurantes e hotéis situados nestes concelhos "pode ajudar muitas empresas a prosseguir a sua atividade, que, de outra forma, estaria encerrada", concretamente a partir das 19:00 de sexta-feira, aos fins de semana e feriados para refeições no interior.

O Governo admite que a medida tem gerado "incómodo, dificuldades de interpretação, dúvidas e questões" e que em parte se deve ao facto de ter sido "apresentada muito em cima da hora".

"Sabemos que a situação foi complicada nos centros comerciais e no alojamento local sem receção aos hóspedes", exemplificou.

Siza Vieira disse, também, que esta experiência poderá em breve ser alargada a outras atividades que se encontram neste momento encerradas, recusando, porém, comprometer-se com prazos ou com a situação concreta dos bares e discotecas, dando como exemplo “os parques aquáticos e outro tipo de atividades em que faz sentido pensar se é possível abrir com certificado ou teste negativo”.

Se esta experiência correr bem podemos alargá-la a outras atividades", sublinhou, considerando que o ritmo da vacinação também será essencial.

O ministro anunciou, também, que o Governo está a "tentar alargar o número de farmácias" que realizam testes.

Estamos, neste momento, com um ritmo de vacinação muito elevado. A vacinação é uma boa maneira de conseguirmos o mínimo de limitações às atividades", insistiu.

"Ontem à noite andei por Lisboa e vi muitos restaurantes a funcionar, com muita gente nas esplanadas, que de outra maneira estariam fechados", contou, ainda.

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