Trabalhadores do Diário Económico marcam greve de 24 horas - TVI

Trabalhadores do Diário Económico marcam greve de 24 horas

Diário Económico

Empregados do Diário Económico, Económico TV e Economico.pt reclamam o pagamento dos salários de janeiro e fevereiro e do subsídio de Natal

 Os trabalhadores do Diário Económico e da Económico TV marcaram uma greve de 24 horas para o dia 10 de março para reclamar o pagamento dos salários de janeiro e fevereiro e do subsídio de Natal.

Segundo o pré-aviso, "esta greve constitui uma forma de luta contra o atraso no pagamento dos salários de janeiro e fevereiro últimos, bem como do subsídio de Natal, e ainda contra a drástica degradação das condições de trabalho que impõem um esforço totalmente desproporcionado aos trabalhadores para assegurarem o funcionamento dos órgãos de informação para que trabalham, sem que se vislumbre qualquer solução para a situação que vivem".

Os trabalhadores do Diário Económico, Económico TV e Economico.pt entregaram hoje o pré-aviso de greve de 24 horas, para a próxima quinta-feira, através do Sindicato dos Jornalistas e do Sindicato Democrático dos Trabalhadores das Comunicações e dos Media (Sindetelco), admitindo desde logo que "a greve será desconvocada ou suspensa logo que sejam pagos os salários relativos a janeiro".

A greve decorre entre as 00:00 e as 24:00 do dia 10 de março.

Na quarta-feira, a Ongoing Strategy Investments, ‘holding’ do grupo que detém o Diário Económico, entrou em processo especial de revitalização (PER) de empresas devido às dificuldades financeiras, tendo sido nomeado já um administrador judicial provisório.

Segundo o anúncio divulgado no portal Citius, o devedor fica impedido de praticar atos de especial relevo nos termos do Código de Insolvência e Recuperação de Empresas (CIRE) e tem que pedir autorização prévia para a realização de operações ao administrador provisório, Fernando Silva e Sousa.

A 23 de fevereiro, a direção do Diário Económico apelou à administração para que encontre uma solução para o projeto “no mais breve período de tempo”, explicando que não pode continuar a trabalhar com os atuais constrangimentos.

No mesmo dia, a administração admitiu um cenário de insolvência da empresa num plano de continuidade do jornal.

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