Montepio: Governador do BdP ouvido no Parlamento sobre entrada da Santa Casa - TVI

Montepio: Governador do BdP ouvido no Parlamento sobre entrada da Santa Casa

  • ALM com Lusa
  • 24 jan 2018, 17:12
Carlos Costa

Deputados da comissão de Trabalho e Segurança Social apreciaram e votaram hoje um requerimento apresentado pelo grupo parlamentar do CDS-PP para audição de Carlos Costa a 31 de janeiro

O governador do Banco de Portugal (BdP) vai comparecer no dia 31 na comissão parlamentar de Trabalho e Segurança Social para esclarecer os deputados sobre a hipótese da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa entrar no capital do Montepio Geral.

A audição de Carlos Costa foi hoje aprovada pela comissão parlamentar de Trabalho e Segurança Social.

Os deputados da comissão de Trabalho e Segurança Social apreciaram e votaram hoje um requerimento apresentado pelo grupo parlamentar do CDS-PP para audição de Carlos Costa, com caráter de urgência, para que o governador preste todos os esclarecimentos sobre os contornos que envolvem a hipótese da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) entrar no capital da Caixa Económica Montepio Geral.

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, foi ouvido na mesma comissão parlamentar, há uma semana, sobre a possibilidade de a SCML poder vir a ser acionista do Montepio.

Antes, foi ouvido no parlamento, sobre o mesmo assunto, o atual provedor da Santa Casa, Edmundo Martinho, que afirmou que ainda nada estava decidido sobre a entrada no capital do Montepio e que decorriam estudos de avaliação do banco.

A Caixa Económica Montepio Geral é detida na totalidade pela Associação Mutualista Montepio Geral.

O banco mutualista está num período de mudança dos estatutos e da sua equipa de gestão, tendo a Associação Mutualista anunciado a entrada de Nuno Mota Pinto para presidente do banco, lugar ainda ocupado por Félix Morgado.

Vários órgãos de comunicação social noticiaram que a SCML pode investir cerca de 200 milhões de euros em troca de 10% do capital do Montepio (o que valoriza o banco em 2.000 milhões de euros).

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