O espanhol banco Santander tem “perspetivas muito favoráveis” para a operação que tem em Portugal, através do Santander Totta, e pretende crescer nesse mercado aproveitando a “debilidade” dos concorrentes portugueses que têm no país.
“Temos perspetivas para o banco [Santander Totta] francamente boas. Os nossos concorrentes portugueses têm uma situação de debilidade […] e temos o desejo de crescer no mercado”, disse hoje em Madrid José António Alvaréz, diretor-delegado do grupo Santander, na apresentação dos resultados dos primeiros nove meses de 2016.
No comunicado, enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), em que revela os resultados do terceiro trimestre, o banco espanhol que detém o Santander Totta em Portugal e está em fase final de integração do Banif, revela que, no nosso país, registou um aumento dos resultados, graças a maiores receitas, menores custos e uma forte redução das dotações para crédito malparado. A que se juntam os resultados da venda de carteiras de ativos e a integração do Banif.
Segundo a instituição, os melhores indicadores da atividade em Portugal foram: a margem bruta (917 milhões de euros, +31,5%); os custos de exploração (445 milhões de euros, +20,6%) e as dotações por insolvências (44 milhões de euros, -33,8%).