Portugal está agora «em condições muito melhores» - TVI

Portugal está agora «em condições muito melhores»

Álvaro Santos Pereira, ministro Economia

Santos Pereira afirma que Portugal está agora em melhores condições do que quando o Governo tomou posse

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O ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, garantiu esta terça-feira que Portugal está «em condições muito melhores» do que quando o Governo tomou posse, considerando que a «evolução da economia nacional vai depender» da evolução económica europeia.

Em declarações aos jornalistas à margem de um conjunto de visitas a empresas que hoje realiza no distrito de Aveiro, Álvaro Santos Pereira defendeu que a boa nota da troika e «os elogios que têm sido feitos ao Governo e ao povo português somente» dão mais alento para continuar o caminho que está a ser feito.

«O que nós sabemos e isso tem sido dito não só pela troika, como pelos nossos parceiros europeus, é que, primeiro, nós estamos em condições muito melhores do que estávamos quando tomámos posse porque estamos altamente e totalmente empenhados em conseguir uma consolidação orçamental e uma diminuição da trajetória da dívida», garantiu, sublinhando a convicção que o «programa de reformas estruturais é fundamental para alterar o estado de coisas atual».

Recordando que «a crise da economia nacional não é uma crise de dois, três anos» e que começou «no início desta década», o ministro afirmou que o que «a troika vem dizer é exatamente que gostam de ver o empenho que o Governo português tem demonstrado - não é só o Governo, este é um projeto nacional», para sair da crise.

«Não é à toa que nós somos citados por sermos diferentes [da Grécia], porque sabemos unir-nos em tempos de dificuldades, e é isso que vamos e estamos a mostrar ao mundo», sublinhou.

Questionado sobre a situação em 2013, Álvaro Santos Pereira respondeu que «a evolução da economia nacional vai depender, primeiro, da remoção dos obstáculos ao crescimento económico» e «também a evolução da economia internacional, nomeadamente da economia europeia».

Quanto ao flagelo do desemprego, o ministro realça que «a tendência tem vindo a ser de um aumento do desemprego, de uma forma crescente e por isso mesmo temos que, primeiro, eliminar os obstáculos que têm impedido a economia nacional de ter crescido nos últimos 10, 11 anos. E, segundo, temos que atenuar o crescimento do desemprego com muitas das medidas que estão consagradas no acordo de concertação social».
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