Novas estradas: encargo para a EP ascende a 267 milhões

O encargo líquido para as Estradas de Portugal (EP) com as novas sete subconcessões rodoviárias ascenderá a 267 milhões de euros em 2014, a preços constantes e sem IVA, disse esta terça-feira a empresa liderada por Almerindo Marques.

Esta informação é avançada num esclarecimento da EP, que surge no dia em que o jornal «Público» noticia que «os encargos directos da EP disparam para 1.700 milhões de euros em 2014» e depois de o jornal «Diário Económico» ter noticiado, a 6 de Outubro, que a empresa iria gastar «mais 771 milhões além das SCUT».

A EP esclarece, citada pela Lusa, que os 771 milhões de euros, valor que foi referido por Almerindo Marques no Parlamento, correspondem ao «valor estimado dos encargos totais para a EP (incluindo os custos com todos aqueles investimentos, isto é, com as concessões do Estado, concessões SCUT e as subconcessões da EP) e não um valor a somar aos encargos previstos com as SCUT».

A EP refere que «os encargos anuais não sobem para valores na ordem dos 1.600 a 1.700 milhões para as subconcessionárias privadas».

Segundo a empresa, «em nenhum dos cenários estudados, mesmo nos mais pessimistas, se permite antever uma evolução dessa ordem de grandeza, podendo agora rever-se em baixa o valor total estimado dos encargos líquidos para a EP, na ordem dos 620 milhões de euros (que já inclui todas as concessões e subconcessões, nomeadamente a do Pinhal Interior), em 2014 (a preços constantes, sem IVA), face aos valores entretanto apurados, em função da introdução de portagens nas SCUT».