Greve: pilotos dizem que adesão é superior a 70% - TVI

Greve: pilotos dizem que adesão é superior a 70%

TAP (Lusa)

Valores avançados pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil contradizem números da empresa

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O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), que convocou dez dias de greve, considerou que a adesão à greve na TAP e na Portugália até às 13:30 é superior a 70%, valor que contrasta com o da empresa.

Em comunicado enviado à agência Lusa, o SPAC adiantou que “a análise dos números, feita voo a voo pela direção, revelou, até às 13:30, que, excluídos os voos de serviços mínimos, dos voos planeados à saída de Lisboa e do Porto foram cancelados 14, efetuados 42 e destes apenas 29% com a tripulação inicialmente definida”.

“Ou seja, a adesão [dos pilotos] à greve é superior a 70%”, conclui a direção do SPAC, realçando que “a adesão é ainda mais esmagadora na Portugália do que na TAP”.

Nas contas da TAP, até às 12:30, o grupo realizou cerca de 75% da operação programada para o segundo dia de greve, tendo sido cancelados 40 voos e realizados 123 de um total de 163.

Segundo Lúcia Cavaleiro, porta-voz da Transportadora Aérea Portuguesa, foram realizados 123 voos, número que abrange os serviços mínimos, mas que hoje se limitam a cerca de duas dezenas por já não haver os regressos obrigatórios à base, que aconteceram no primeiro dia de paralisação.

"Há mais voos que se estão a realizar hoje, porque já não existe o efeito do regresso. O número de voos realizados é claramente superior às melhores previsões para o dia de hoje", declarou a porta-voz da TAP.

Entre os 40 voos cancelados no segundo dia de protesto dos pilotos, 28 foram da companhia aérea TAP e 12 da Portugália (PGA), adiantou.

Em comunicado, o SPAC destacou que os pilotos da Portugália (PGA) estão a registar “uma adesão histórica à greve”, adiantando que no primeiro dia de protesto foi superior a 90%.

“Os pilotos da PGA continuam motivados e unidos em torno de um objetivo primordial: combater a fadiga acumulada e o reconhecimento da necessidade de rever as regras de trabalho em vigor pelo Acordo de Empresa, dado que não estão ajustados à atual operação”, acrescenta a direção do sindicato.
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