Trabalhadores da Groundforce mantêm o pré-aviso de greve até à concretização dos pagamentos - TVI

Trabalhadores da Groundforce mantêm o pré-aviso de greve até à concretização dos pagamentos

Sindicatos avisam que a greve de 31 de julho e 1 e 2 de agosto só será desmarcada depois de a TAP cumprir os compromissos assumidos

Os sindicatos dos trabalhadores da Groundforce mantêm os avisos prévios de greve em vigor até à data em que os pagamentos prometidos forem efetivamente concretizados.

Em comunicado, as estruturas sindicais explicam que na reunião realizada na quinta-feira entre os sindicatos STTAMP e STAMA e o ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, fizeram questão de "uma vez mais, manifestar o seu descontentamento com a situação dos trabalhadores e também total preocupação com o impacto de novos períodos de greve, caso não venha a ser encontrada uma solução, que, no imediato, possa impedir o recurso a novas paralisações".

Nessa reunião, o ministro assumiu o compromisso do "processamento por parte da TAP, com efeitos imediatos, dos subsídios de férias e seu pagamento a todos os trabalhadores, indo ao encontro do que havia ficado acordado na reunião anterior"

A TAP deu ainda a garantia da antecipação em alguns dias do pagamento à Groundforce da fatura sobre os serviços prestados em junho, assim como do valor referente ao pagamento das anuidades vencidas aos trabalhadores durante o ano de 2021.

Os sindicatos saúdam aquela que consideram ser "uma abordagem positiva" dos problemas da empresa.

No entanto, e tal como a TVI já tinha avançado, os trabalhadores avisam que "manterão os avisos prévios de greve em vigor até à data em que os pagamentos forem efectivamente concretizados e na exacta medida em que a proporcionalidade dos acontecimentos assim o exija".

"Cientes da importância estratégica da empresa para o país, principalmente numa altura de férias estivais e em que a actividade aeroportuária assume uma importância inquestionável para o turismo nacional, para as comunidades portuguesas residentes no estrangeiro, bem como para todos passageiros que recorrem aos aeroportos nacionais,  estamos também conscientes das nossas responsabilidades enquanto representantes dos trabalhadores, que sob condição alguma, nem debaixo de qualquer pressão, venha ela de onde vier, jamais deixaremos de defender com todas as nossas forças".
 

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