A taxa de desemprego fixou-se, em setembro, nos 8,5% na zona euro e os 7,5% na União Europeia (UE), estável face a agosto mas acima do valor registado no mesmo mês de 2019 para ambas, segundo o Eurostat.
De acordo com o gabinete estatístico europeu, a taxa de desemprego acelerou na zona euro para os 8,5%, face aos 7,5% homólogos, e para os 7,5% na UE, que se comparam com os 6,6% de setembro de 2019.
Em setembro, havia 15.990 milhões de desempregados na UE, dos quais 13.612 milhões na zona euro.
No que respeita ao desemprego jovem, na zona euro a taxa fixou-se, em setembro, nos 17,6% na zona euro, acima dos 15,6% homólogos, mas registando um recuo face aos 18,3% de agosto.
Também na UE, a taxa de 17,1% representa uma subida na variação homóloga (15,0%) e um recuo em cadeia (17,8%).
O Eurostat não faz as habituais comparações entre Estados-membros porque a pandemia de covid-19 afetou a metodologia de recolha de dados, segundo a definição padrão de desemprego, da organização Internacional do Trabalho, e obrigou a soluções de 'lay-off'.
Economias da zona euro e UE com subidas recorde
As economias da zona euro e da UE registaram no terceiro trimestre as maiores subidas em cadeia da série, tendo crescido, respetivamente, 12,7% e 12,1% face aos três meses anteriores, estima o Eurostat.
Na zona euro, o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 12,7% entre julho e setembro, depois de ter recuado 11,8% entre abril e junho, o maior crescimento desde o início das séries cronológicas, em 1995.
Na variação homologa, no entanto, o PIB da zona euro caiu 4,2%, um abrandamento face ao recuo de 14,8% do trimestre anterior
Na UE, a subida de 12,15% do PIB no terceiro trimestre, face ao recuo de 11,4% no anterior, é também a maior desde o início da série temporal.
Na comparação homóloga, o PIB dos 27 Estados-membros recuou 3,9%, que se compara com o de 13,9% registado entre abril e junho.
O gabinete estatístico europeu alerta, no entanto, que esta estimativa se baseia em fontes de dados incompletos que serão objeto de revisão.