Desemprego cai para 6,3%, valor mais baixo desde 2002 - TVI

Desemprego cai para 6,3%, valor mais baixo desde 2002

  • VC
  • 29 mar 2019, 11:44
Multidão em movimento

Estimativa provisória do Instituto Nacional de Estatística relativa à taxa para o mês de fevereiro

A taxa de desemprego caiu para 6,3% em fevereiro, segundo a estimativa provisória do Instituto Nacional de Estatística, divulgada esta sexta-feira. É o valor mais baixo desde 2002.

A estimativa provisória da taxa de desemprego de fevereiro de 2019 é 6,3%, tendo diminuído 0,3 p.p. em relação ao mês anterior".

"A população desempregada – cuja estimativa provisória foi de 327,3 mil pessoas – diminuiu 4,0% (13,5 mil) em relação ao mês anterior (janeiro de 2019), 5,1% (17,6 mil) relativamente a três meses antes (novembro de 2018) e 16,5% (64,6 mil) em comparação com o mês homólogo", acrescenta o INE.

Já a população empregada corresponde a "4.844,6 mil pessoas, menos 0,1% (3,4 mil) em relação a janeiro e 1,3% (62,7 mil) em comparação com o mesmo mês de 2018". A taxa de emprego situou-se em 62,3%, tendo-se mantido inalterada relativamente ao mês anterior.

Já relativamente a janeiro de 2019, a taxa de desemprego situou-se em 6,6%, "valor igual ao do mês anterior e ao de três meses antes e menos 1,2 pontos percentuais (p.p.) que no mesmo mês de 2018". O INE fez uma revisão em baixa de 0,1 pontos percentuais relativamente à estimativa provisória divulgada há um mês.

Na semana passada, conhecemos outras estatísticas relativas ao mês de fevereiro: as do Instituto do Emprego e Formação Profissional. O número de desempregados inscritos nos centros de emprego foi, nesse mês, de 342.702, uma descida homóloga de 15,3% e uma quebra de 2,3% face a janeiro.

 O ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, disse que a taxa de desemprego de fevereiro "confirma as indicações" do Governo.

Estes números confirmam aquilo que iam sendo as indicações que íamos tendo, o investimento empresarial acelerou em dezembro e nos primeiros meses deste ano", bem como a "coleta de impostos e, particularmente, as contribuições para a Segurança Social", pelo que, para o Governo, "isso deveria significar que a criação de emprego continuava a crescer e que o desemprego continuava a baixar", disse Pedro Siza Vieira.

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