Novos empréstimos para comprar casa em máximos de sete anos - TVI

Novos empréstimos para comprar casa em máximos de sete anos

  • VC
  • 9 jan 2018, 13:56
Habitação

Em novembro, nos novos créditos concedidos a particulares para habitação, a taxa de juro média aumentou ligeiramente. Quanto às empresas, está em mínimos históricos

O dinheiro em causa nos novos empréstimos contraídos por particulares para compra de casa alcançou, em novembro do ano passado, o valor mais alto em sete anos, segundo dados do Banco de Portugal.

As novas operações de empréstimos para habitação totalizaram os 783 milhões, um máximo desde dezembro de 2010, segundo o supervisor da banca. Sinal de maior abertura da torneira do crédito, sobre a qual têm surgido avisos por parte do Banco de Portugal e da Deco. As regras podem, no entanto, apertar.

A taxa de juro média foi 1,54%. Aumentou 1 ponto base, relativamente a outubro.  

No crédito ao consumo, a taxa de juro média foi de 7,18%, mais baixa do que os 7,23% de outubro e este tipo de empréstimos alcançaram o valor mais alto desde junho de 2006, para 418 milhões de euros concedidos.

Veja também:

No crédito destinado a outros fins foi de 3,62%, mais alta do que no mês anterior (3,49%). O montante envolvido é de 151 milhões de euros.

Taxa de juro nos empréstimos às empresas em mínimo histórico

Os novos empréstimos concedidos a empresas em novembro tiveram uma taxa de juro média mais baixa em 24 pontos base, caindo para um novo mínimo histórico de 2,58%. A informação é divulgada pelo Banco de Portugal.

Segmentando, a taxa de juro das operações abaixo de 1 milhão de euros diminuiu 13 pontos base, para o mínimo histórico de 2,95%. Já acima de 1 milhão de euros, diminuiu 32 pontos base para 2,05%.

Quanto ao volume dos novos créditos a sociedades não financeiras (empresas) foi de 2,523 mil milhões de euros, montante superior aos 2,194 mil milhões de euros registados em outubro.

Juros nos depósitos

Olhando para os depósitos, a taxa de juro média dos novos depósitos, até um ano, fixou-se em 0,19% para as empresas, menos dois pontos base do que em outubro. O volume global ascendeu a 2,109 mil milhões de euros (1,829 mil milhões de euros em outubro).

No caso dos particulares, o volume de novas operações foi de 4,480 mil milhões de euros, montante que compara com 4,711 mil milhões de euros em outubro, tendo a taxa de juro média dos novos depósitos, até um ano, diminuído 2 pontos base para 0,20% e representando um novo mínimo histórico.

Continue a ler esta notícia