As taxas máximas aplicadas aos contratos a crédito vão descer no segundo trimestre do ano, segundo os dados foram revelados pelo Banco de Portugal. As taxas máximas agora divulgadas ponderam o impacto na TAEG das alterações às taxas de imposto do selo que incidem sobre o crédito aos consumidores.
A descida dos juros é ligeira e pontual e não deixa de lado o fato do Banco de Portugal ter revelado, nos últimos meses que está preocupado com o elevado endividamento das empresas e das famílias.
O documento da instituição diz que os cartões de crédito terão uma taxa de juro máxima de 15,9%, o que compara com os 16,4% atuais. O valor da taxa também cai no caso de alguns tipos de crédito automóvel. Já quem contrair crédito ao consumo, para as finalidades de Educação, Saúde, Energias Renováveis e Locação Financeira de Equipamentos, vai pagar o mesmo. No que toca a Outros Créditos Pessoais (sem finalidade específica, lar, consolidado e outras finalidades) a taxa baixa ligeiramente de 13,6% para 13,4%.
Tipo de contrato de crédito | TAEG máximas | ||
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1.º Trimestre 2018 | 2.º Trimestre 2018 | ||
Crédito pessoal | Finalidade Educação, Saúde, Energias Renováveis e Locação Financeira de Equipamentos | 5,6% | 5,6% |
Outros Créditos Pessoais (sem finalidade específica, lar, consolidado e outras finalidades) | 13,6% | 13,4% | |
Crédito automóvel | Locação Financeira ou ALD: novos | 5,2% | 5,0% |
Locação Financeira ou ALD: usados | 6,3% | 6,1% | |
Com reserva de propriedade e outros: novos | 9,7% | 9,7% | |
Com reserva de propriedade e outros: usados | 12,3% | 12,2% | |
Cartões de crédito, Linhas de crédito, Contas correntes bancárias e Facilidades de descoberto | 16,4% | 15,9% |