Brasileira Oi faz disparar prejuízo da Pharol para 65,9 milhões - TVI

Brasileira Oi faz disparar prejuízo da Pharol para 65,9 milhões

Pharol leva 3 ex-administradores ao banco dos réus

Os números do primeiro trimestre foram muito penalizados com a incorporação dos resultados negativos da operadora brasileira

O resultado líquido da Pharol, que detém parte da antiga Portugal Telecom SGPS (a posição na Oi e a dívida de 897 milhões de euros da Rioforte), foi negativo em 65,9 milhões de euros no primeiro trimestre. Um aumento de 53,2% face aos 43 milhões registados no mesmo período de 2015.

Números que a empresa justifica com “a incorporação dos resultados negativos da Oi em 64,1 milhões, o cancelamento de 10% da opção de compra em 700 mil euros (da Oi), e os custos operacionais no montante de 1,5 milhões”, refere o comunicado divulgado ontem à noite no site da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários.

De facto, a  operadora brasileira Oi teve prejuízos no valor de 1,644 mil milhões de reais (408 milhões de euros) no primeiro trimestre, um valor que mais do que triplicou em relação ao mesmo período de 2015. 

Já o resultado antes de juros, impostos, depreciações e apreciações da Oi ascendeu a 1,776 mil milhões de reais (442,6 milhões de euros), face aos 2,011 mil milhões de reais (501 milhões de euros) registados no período em análise no ano anterior.

A dívida da empresa brasileira continua a ser um dos maiores problemas ficando em 40,844 mil milhões de reais no trimestre (10, milhões de euros) contra os 32,557 mil milhões de reais (8,1 milhões de euros) dos mesmos três meses de 2015.

No mesmo comunicado, uma nota do presidente da empresa, Luís Palha da Silva, refere que este ano a Pharol “manterá a tendência do último semestre do ano transato”, tendo em conta “o difícil enquadramento político/económico no Brasil”. Desta forma a empresa pretende concentrar-se “na melhoria do balanço e da eficiência operacional da Oi, e os nossos esforços na redução dos custos da própria Pharol”, afirma o Luís Palha.

De acordo com o documento, os custos operacionais da Pharol descerem para 1,5 milhões de euros, menos 63% face aos quatro milhões homólogos. Já os custos com pessoal passaram para 600 mil euros face ao milhão do primeiro trimestre de 2015. E os custos com fornecimentos e serviços externos caíram para 800 mil euros contra os 2,5 milhões do período anterior comparável.

 

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