Sindicato Têxtil quer aumento de salários no mínimo em 25 euros - TVI

Sindicato Têxtil quer aumento de salários no mínimo em 25 euros

Indústria têxtil

Outra das reivindicações é o aumento das diferenças entre as categorias mais baixas e mais elevadas por força da atualização do Salário Mínimo Nacional há categorias que acabam por não ter aumentos, ficando todos os trabalhadores a ganhar o mesmo.

O Sindicato Têxtil da Beira Baixa (STBB) anunciou que vai solicitar às entidades patronais o início de um processo negocial, que visa o aumento intercalar dos salários no valor mínimo de 25 euros para todos trabalhadores do setor.

"As negociações do Contrato Coletivo de Trabalho para 2016 nos setores de lanifícios, têxteis-lar e confeções ficaram aquém das possibilidades das empresas", lê-se numa nota de imprensa, onde se sublinha que houve mesmo patrões que decidiram proceder a aumentos superiores aos acordados.

Defendendo que os aumentos intercalares permitiriam "corrigir as injustiças e insuficiências salariais", o STBB apresenta na mesa de negociações uma proposta que assenta num aumento mínimo intercalar de 25 euros no salário de todos os trabalhadores.

Os representantes dos trabalhadores reivindicam ainda o aumento das diferenças entre as categorias mais baixas e mais elevadas, já que por força da atualização do Salário Mínimo Nacional há categorias que acabam por não ter aumentos, ficando todos os trabalhadores a ganhar o mesmo.

Como bem sabem, esta situação é desmotivadora e prejudicial aos trabalhadores e às próprias empresas"

Depois de referir que há empresas que já estão a pagar acima dos 2,35 euros previstos, o STBB também reivindica que o subsídio de alimentação seja fixado no valor mínimo de três euros, com um aumento mínimo de 0,50 euros para todos.

Já no que concerne ao trabalho suplementar, a proposta aponta para o pagamento a 50% na primeira hora, a 75% na segunda hora e a 100% nos sábados e feriados, com 25% de descanso complementar por cada hora trabalhada.

O STBB não deixa de ressalvar que as propostas em causa são negociáveis, ainda que reitere que os trabalhadores do setor "ganham pouco para o trabalho que fazem e a riqueza que criam" e que as empresas podem pagar mais.

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