Trabalhadores de segurança privada dos aeroportos estão em greve - TVI

Trabalhadores de segurança privada dos aeroportos estão em greve

  • ALM com Lusa
  • 13 abr 2017, 09:38

Sindicato acusa as empresas de vigilância e segurança privada de não aceitarem rever os salários, congelados desde 2011, e de desregularem os horários de trabalho destes trabalhadores, estimados em mais de mil

A greve parcial dos trabalhadores de empresas de vigilância e segurança privada dos aeroportos nacionais começou esta madrugada para exigir revisão de salários e horários, esperando-se constrangimentos para os passageiros.

Convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Aviação Civil (SITAVA), a paralisação de cinco dias, que inclui o período da Páscoa, será feita durante duas horas e poderá levar a perturbações, como admitiu a ANA - Aeroportos de Portugal.

A paralisação iniciou-se às 4:00, o primeiro turno de hoje, apresentando-se os trabalhadores em greve duas horas depois, ou seja, às 6:00.

A paralisação é de duas horas diárias, no início dos turnos.

O SITAVA acusa as empresas de vigilância e segurança privada de não aceitarem rever os salários, congelados desde 2011, e de desregularem os horários de trabalho destes trabalhadores, estimados em mais de mil.

Por seu lado, a Associação de Empresas de Segurança já lamentou a greve parcial e afirmou que as propostas do sindicato mostram-se “seriamente comprometedoras da sustentabilidade financeira das empresas”, ao implicarem um “incremento direto de custos superior a 30%, ameaçando, com isso, a destruição definitiva de emprego neste setor”.

Ao esperar que o “processamento de passageiros nos aeroportos nacionais sofra constrangimentos”, a ANA recomendou aos viajantes “que procurem ou aguardem as instruções transmitidas pelas suas companhias aéreas, deslocando-se para os aeroportos de acordo com aquele contexto”.

A empresa gestora dos aeroportos portugueses aconselha ainda os passageiros a despacharem bagagem no check-in, para reduzir o número de peças a rastrear no controlo de bagagem de mão, que é feito pelos trabalhadores destas empresas, e assim minimizar o impacto da paralisação.

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