Metro de Lisboa encerra hoje às 23:15 devido à greve de 5ª feira - TVI

Metro de Lisboa encerra hoje às 23:15 devido à greve de 5ª feira

Metro de Lisboa cumpre esta terça-feira 24 horas de greve

Paralisação decorre até à 01:00 da manhã do dia 13 de novembro

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O Metropolitano de Lisboa informou esta quarta-feira na sua página na internet que as composições deixarão de circular hoje a partir das 23:15 devido à greve de trabalhadores marcada para quinta-feira.

De acordo com a transportadora, devido à greve de 24 horas convocada para quinta-feira, «prevê-se a paralisação do serviço de transporte do metro, desde as 23:15 do dia 12 de novembro (quarta-feira) até à 01:00 da manhã do dia 13 de novembro (quinta-feira)».

O Metropolitano de Lisboa revelou na terça-feira que o tribunal arbitral decretou serviços mínimos relativamente à greve convocada para a próxima quinta-feira, ao considerar que deve ser assegurada a circulação de um quarto das composições que habitualmente transportam passageiros.

Segundo uma nota da transportadora, de acordo com a Lusa, relativamente à greve de quinta-feira, o tribunal arbitral decretou que, «dentro do período normal de funcionamento da empresa (07:00 às 23:00), devem ser asseguradas, em todas as estações e por cada período de uma hora de funcionamento, 25% das composições habitualmente afetas ao transporte de passageiros».

Fonte da empresa sublinhou que «o Metro irá agir de acordo com o que o tribunal decretou».

A empresa destaca que «fará todos os esforços com vista a minorar os inconvenientes desta perturbação para os seus clientes» e salienta que está previsto o reforço de algumas das carreiras de autocarros da Carris coincidentes com os eixos servidos pelo Metropolitano, entre as 06:30 e as 21:00, nomeadamente as carreiras 726 (Sapadores-Pontinha), 736 (Cais do Sodré-Odivelas), 744 (Marquês de Pombal-Moscavide) e 746 (Marquês de Pombal-Estação da Damaia).

Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa realizam uma greve de 24 horas na quinta-feira, contra a concessão da empresa a privados, anunciou a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).

A Fectrans defende que «o Governo tudo fará para que, enquanto se mantiver em funções, concretizar o seu plano de destruição de um serviço público de qualidade e da sua transformação num instrumento dos negócios dos grupos económicos e financeiros».

O Governo anunciou recentemente que o concurso para concessão da empresa e da Carris – por um período mínimo de nove anos - deverá ser lançado brevemente.

A greve dos trabalhadores do Metro de Lisboa coincide com o «Dia Nacional de Indignação, Ação e Luta», marcado pela CGTP para 13 de novembro, em defesa do aumento dos salários, estabilidade do emprego, reposição dos direitos laborais e contra as políticas do Governo.
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