Os custos laborais unitários nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) aceleraram 0,5% no quarto trimestre de 2015, mais três décimas do que no trimestre anterior, foi divulgado esta quinta-feira.
Trata-se da maior percentagem que há registo desde o primeiro trimestre de 2014 (0,9%).
A OCDE refere ainda que os custos de indeminização avançaram também 0,5%, enquanto a produtividade laboral manteve-se inalterada.
O maior avanço dos custos laborais unitários ocorreu na Noruega, que passou de uma queda de 1,2% no terceiro trimestre para uma subida de 1,8% no quarto trimestre.
Na zona euro, a subida dos custos laborais também aumentou até aos 0,5%, mais três décimas do que de julho a setembro e a produtividade laboral permaneceu estável pelo terceiro trimestre consecutivo.
Nos países da OCDE, os resultados foram desiguais, com uma aceleração em Espanha (de -0,2% a 0,5%), assim como em Portugal (de -1,6% a 0,3%) e na Alemanha (de 0,5% a 1%), um crescimento marginal de uma décima em França (0,2%) ou uma queda pelo quarto trimestre consecutivo, embora menos acentuada, na Bélgica (de -0,3% a -0,1%).
Na Grécia, onde a subida dos custos laborais avançou 3% no terceiro trimestre, depois de uma queda de 2,1% no segundo trimestre, manteve-se inalterada entre outubro e dezembro.