​Carris: pelo menos 55 autocarros precisam de renovação - TVI

​Carris: pelo menos 55 autocarros precisam de renovação

Greve do Metro (Lusa)

De acordo com o secretário de Estado dos Transportes os contratos a estabelecer com as empresas subconcessionárias preveem que estas vão ser obrigadas à renovação das frotas, nomeadamente na Carris, «quando estas atingirem uma determinada idade, por veículos de menor idade

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A subconcessionária que ficar com a Carris terá de renovar pelo menos 55 dos autocarros da transportadora nos próximos dois anos, segundo contas da agência Lusa a partir de dados da empresa.

Em resposta a questões da Lusa, a Carris, que opera na Grande Lisboa, explicou que «a vida útil dos autocarros» da empresa «não pode ultrapassar os 18 anos e a idade média da frota afeta à subconcessão não poderá ultrapassar os 12 anos, ao longo de todo o período de vigência da subconcessão».

«Atualmente os autocarros com idade entre os 16 e os 18 anos de idade representam cerca de 9% dos 622 autocarros que constituem a frota de serviço público da empresa», revelou a Carris, realçando que «a substituição dos autocarros com idade superior» a 18 anos «deve ser feita por autocarros novos ou, no máximo, com oito anos de vida».

De acordo com o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Silva Monteiro, os contratos a estabelecer com as empresas subconcessionárias preveem que estas vão ser obrigadas à renovação das frotas, nomeadamente na Carris, «quando estas atingirem uma determinada idade, por veículos de menor idade».

Atualmente, de acordo com a empresa, a Carris tem uma frota de 622 viaturas, utilizando diariamente cerca de 512 desses veículos.

A subconcessão das operações do Metro de Lisboa e da Carris deverá estar concluída até ao final de julho, no seguimento do concurso público internacional que vai ser agora lançado até ao próximo dia 15 de março, indicou Sérgio Silva Monteiro, no final do Conselho de Ministros realizado na passada quinta-feira.

O Governo prevê uma poupança de 170 milhões de euros durante a vida dos contratos, que serão no máximo de «cerca de 10 anos», tendo em conta o que irá ser pago às novas entidades subconcessionárias e os valores que têm sido pagos atualmente, sublinhou ainda. No Porto, com as novas subconcessões, essa poupança está já calculada em 153 milhões.

A Lusa questionou ainda a Secretaria de Estado dos Transportes acerca de quando estará disponível o caderno de encargos e quais os principais critérios e termos que apresentará aos interessados na subconcessão, mas até ao momento não obteve resposta.
 
 
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