Em comunicado, a embaixada do México em Portugal, sublinha:
"O governo do México, através do seu embaixador em Portugal, expressou às autoridades portuguesas a sua preocupação perante a possibilidade de poderem ser anuladas as subconcessões ganhas pela empresa mexicana ADO/Avanza para operar o Metro e a Carris”.
A nota sublinha que a empresa cumpriu com todas as condições estabelecidas e assinou os respetivos acordos.
“As autoridades mexicanas confiam que o interesse comum em manter um ambiente propício para o crescimento das relações económicas entre o México e Portugal vai prevalecer nas decisões que se adotem sobre este assunto importante”.
A 19 de junho soube-se que o grupo espanhol, detido pelo grupo mexicano foi a escolha do executivo de Passos Coelho para a subconcessão do Metro de Lisboa e da Carris. A poupança para o Estado seria superior a 25 milhões de euros anuais, num total superior a 215 milhões ao fim dos oito anos que vai durar a concessão.
Os contratos foram assinados a 23 de setembro pelo Governo e pela empresa espanhola Avanza, depois de muita contestação por parte dos sindicatos e da Câmara de Lisboa.
O secretário de Estado do Ambiente, José Mendes, referiu esta sexta-feira que os serviços de transportes públicos quer do Porto quer de Lisboa são "diferentes", pelo que poderão surgir "soluções diferenciadas" de modelo de gestão.