Trabalhadores da STCP pedem reunião urgente ao Governo - TVI

Trabalhadores da STCP pedem reunião urgente ao Governo

STCP

Querem ver esclarecidas questões como a composição do futuro conselho de administração e o corte de serviços

As organizações representativas dos trabalhadores (ORT) da STCP solicitaram esta quinta-feira uma reunião urgente ao secretário de Estado Adjunto e do Ambiente para verem esclarecidas questões como a composição do futuro conselho de administração e o corte de serviços.

Em comunicado, as ORT afirmam querer “conhecer antecipadamente qual o futuro enquadramento para a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) e quais os futuros administradores”, rejeitando desde logo “o professor Álvaro Costa, por se conhecer a sua posição de privatização da empresa e por ser detentor de uma empresa [de consultoria] que presta serviços aos operadores privados”.

Contactado pela Lusa, Pedro Silva, da Comissão de Trabalhadores da STCP, afirmou que Álvaro Costa “é falado” como sendo o possível sucessor de João Velez Carvalho.

“São rumores”, salvaguardou, destacando que esta é uma questão que querem ver rapidamente esclarecida com o governante, designadamente por “ser do domínio público que a atual administração da STCP será substituída a curto prazo (segundo informação ainda no presente mês)”.

No comunicado, as ORT afirmam querer também obter esclarecimentos sobre “cortes de serviço com efeito a 04 de janeiro, com consequente redução da oferta aos utentes”.

Pedro Silva referiu à Lusa ser “estranho” que se esteja a cortar “em cerca de 25 serviços” quando estão a entrar “novos motoristas” na empresa.

As ORT querem também obter garantias de reposição de matérias previstas no acordo de empresa “entretanto já desbloqueadas noutras empresas do setor empresarial do Estado e setor público”, como, por exemplo, o pagamento do trabalho em dias feriado a 100%.

O aluguer da estação de recolha da Areosa “em fim de mandato da atual administração”, que foi publicado recentemente num jornal, disse Pedro Silva, é outro tema a abordar.

“Condiciona o trabalho da futura administração caso pretenda reativá-la ou dar-lhe outra finalidade”, concluiu.
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