«Não passa na cabeça de ninguém pôr em causa o acordo social»

O ministro da Economia sublinhou esta sexta-feira a importância da Concertação Social, pondo-a mesmo à frente do acordo assinado com a troika.

«A concertação social é um ativo do país. Não é um ativo político, nem do Governo. É um ativo do país», disse Álvaro Santos Pereira aos jornalistas, à margem de um encontro com empresários em Aveiro.

«Nós conseguimos um acordo de Concertação Social. E, por isso, não passa na cabeça de ninguém pôr em causa um acordo de Concertação Social, mesmo que esteja em causa o cumprimento do memorando de entendimento».

Neste sentido, Álvaro Santos Pereira assume como ideal o equilíbrio entre as partes: «É importante conciliar o cumprimento do memorando com este diálogo social. Vamos fazer tudo aquilo que está ao nosso alcance para manter esse diálogo social».

O ministro comentou, assim, a posição da UGT que ameaçou rasgar o acordo estabelecido nas reuniões com o Governo e com as confederações patronais devido às alterações às indemnizações por despedimento.

O governante admitiu hoje que o executivo vai negociar com a troika um período de transição ao corte nas indemnizações para 12 dias por cada ano de trabalho em caso de despedimento.