Passos: «Não pedimos flexibilização do défice mas podemos vir a fazê-lo» - TVI

Passos: «Não pedimos flexibilização do défice mas podemos vir a fazê-lo»

Primeiro-ministro diz que Portugal «não deixará de executar a reforma do Estado»

Pedro Passos Coelho disse esta segunda-feira que uma nova revisão das metas do défice para 2014 não está, neste momento, em cima da mesa mas não fecha a porta a essa hipótese.

«Não excluímos a possibilidade de pedir flexibilidade adicional se as circunstâncias o vierem a recomendar», disse o primeiro-ministro à margem da conferência «Educação, Ciência, Competitividade», para depois acrescentar: «Há um salto muito grande entre o que disse (na sexta-feira no Parlamento) e o que a comunicação social veiculou».

Pelo que «não é de descartar que novos desenvolvimentos não venham a recomendar uma nova flexibilização», insistiu, ainda que tenha lembrado que «não foi feito nenhum pedido nesse sentido», até porque tal «não está em discussão» nesta altura.

Passos saiu, assim, alinhado com o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, que minutos antes, ao lado do presidente do Eurogrupo em Lisboa, tinha admitido a possibilidade de pedir uma flexibilização das metas «no futuro» se «houver circunstâncias que o tornem necessário».

Essa mesma possibilidade (de o Eurogrupo dar mais tempo para cumprir a meta definida para 2014) já tinha sido admitida pelo próprio primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, no último debate quinzenal de 24 de maio, pelo que Passos lembrou apenas o que já tinha dito. «Isso não está em discussão agora».

Ainda assim, lembrou, que o país «não deixará de executar a reforma do Estado». «Nós conseguimos, com as nossas negociações com a troika, transformar aquilo que eram metas rígidas nominais em metas que estão relacionadas com o nosso desempenho estrutural», rematou.
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