Dia "T" para os mercados com Lisboa de olhos no BCP - TVI

Dia "T" para os mercados com Lisboa de olhos no BCP

Donald Trump toma hoje posse como presidente dos Estados Unidos e o discurso é aguardado com atenção. Num dia em que se soube que a China está a crescer menos. Em Lisboa o BCP concentra as atenções após a queda de 11% na sessão de ontem

Manhã negativa na Europa mas de alguma recuperação na praça de Lisboa com os investidores a aguardarem o discurso de tomada de posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.

O principal índice português abriu em alta e continua, nos 0,11% para 4.585,78 pontos, com quase todos os títulos no verde mas sem algum a destacar-se consideravelmente.

Isto depois da queda de ontem no fecho, com o PSI20 a ser pressionado pelo sector energético e pelo tombo do BCP, a ajustar à diluição do valor das ações no âmbito do aumento de capital.

Hoje, e tal como anunciado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliário ontem as ações do BCP estão a negociar sem a possibilidade de tomar posições curtas – vender títulos sem os deter para comprar numa descida maior e depois vender em alta e retirar algum ganho – uma prática de mercado que permite maior especulação. O título do banco, que ontem no fecho perdeu mais de 11%, hoje sobe 0,91% para 0,144 euros.

Na energia, só a REN cai, 0,11% para 2,617 euros.

A Europa, além de aguardar o discurso de Trump, assimila várias declarações e dados importantes para quem toma decisões sobre a compra e venda de ações.

Ontem Mário Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE), frisou que o banco central manterá estímulos muito substanciais. E referiu ainda que a pressão inflacionista permanece contida, muito restrita à energia, afastando alguns receios que o BCE esteja a começar a preparar uma retirada do seu programa de compra de ativos mais cedo que esperado.

Do outro lado do Atlântico, a presidente da Reserva Federal (Fed), Janet Yellen, afirmava que o banco central segue um curso “prudente” para aumentar gradualmente as taxas.

Já esta madrugada na Europa, a China anunciou que a economia, a segunda maior do mundo, cresceu 6,7% em 2016, ou seja, ao ritmo mais lento dos últimos 26 anos.

Fatores a ter em conta na negociação hoje na Europa e que, para já, recomendam prudência.

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