O principal índice nacional segue em leve alta, a subir 0,2% para 4.412,87 pontos, a acompanhar a Europa e os fechos positivos na Ásia e em Wall Street. Nova Iorque bateu mesmo máximos, com uma pausa nas vendas do mercado global de obrigações e na apreciação do dólar.
Os investidores a continuarem a avaliar que oportunidades que a presidência Trump, nos Estados Unidos, trará, num dia em que Portugal vai aos mercados colocar dívida em dois leilões de curto prazo.
Em Lisboa, não é desprezível, para os ganhos, o fato de a economia ter crescido 1,6% face ao homólogo e 0,8% em cadeia. O maior crescimento da zona euro, no período, que torna mais fácil para Governo o cumprimento da meta orçamental deste ano e melhora as perspetivas para 2017.
Em alta, e ajudar o índice nacional, sobretudo as energéticas. Com a Galp destaca já acima dos 12 euros por título e a crescer 0,083%. Ontem os preços do petróleo saltaram 6%, com o maior ganho percentual diário em sete meses para os contratos do petróleo nos EUA. Segundo a Reuters, são as novas esperanças de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) chegará a um acordo no final do mês para reduzir o excesso de oferta global.
No retalho, a Jerónimo Martins volta a ganhar, 0,81% para 14,915 euros.
E na banca, o BCP não consegue traçar um rumo. Depois estar a valorizar, cai agora 0,60% para 1,257 euros.
Más notícias também do lado da Pharol. Já desce 1,08% para 0,182 euros, numa altura em que permanece incerto o futuro da brasileira Oi da qual é a maior acionista. É que há um conjunto de obrigacionistas que não aceita o plano de reestruturação nos moldes em que foi apresentado. Com o impasse, e apenas numa semana a Pharol – parte da antiga Portugal Telecom – já perdeu mais de 20% em bolsa.