Confederação do Turismo quer reposição do lay-off simplificado - TVI

Confederação do Turismo quer reposição do lay-off simplificado

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  • 26 set 2020, 22:03
Portugal (Reuters)

Francisco Calheiros alerta para o “risco elevadíssimo” de aumento do desemprego no setor num ano atípico, marcado pela pandemia de covid-19

A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) alertou, neste sábado, para a “necessidade urgente de medidas” para o setor, como a “reposição do lay-off simplificado" e “rapidez na execução das medidas do Programa de Estabilização Económica e Social”.

Antevendo uma “recuperação lenta e difícil para a atividade turística”, a CTP alerta para um “risco elevadíssimo” de aumento do desemprego no setor, num comunicado enviado às redações na véspera do Dia Mundial do Turismo, que se assinala este domingo, dia 27.

A pandemia de covid-19 “veio trazer enormes dificuldades às empresas, que viram as suas receitas descer abruptamente, e, atualmente, o risco do aumento do desemprego é elevadíssimo, com as empresas a fazerem um enorme esforço para garantir a sobrevivência”, assinala o presidente da CTP, Francisco Calheiros, citado no texto.

A recuperação vai ser muito difícil e lenta e, para fazer face à atual situação em que as empresas do turismo se encontram, são necessárias medidas, como por exemplo a reposição do lay-off simplificado, rapidez na execução das medidas do Programa de Estabilização Económica e Social e das medidas de capitalização das empresas e a garantia de que a ‘bazuca’ europeia chega às empresas e à economia real”, pede.

Nos últimos anos, acrescenta o presidente da CTP, o Dia Mundial do Turismo “tem sido de celebração, mas em 2020 [assinala-se] esta data com um cenário desastroso para a atividade turística mundial e nacional”.

A organização considera que o “ano atípico” de 2020 exige uma “reflexão profunda” sobre o estado do setor e é o que se propõe fazer com a V Cimeira do Turismo Português, que se realiza na segunda-feira, sob o tema “Turismo pós-covid”, e contando com o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, António Costa, assim como o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, e o ministro da Economia, Pedro Siza Viera, entre o painel de oradores.

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