Portugal com maior queda do PIB na UE ao recuar 5,4% nos primeiros três meses do ano - TVI

Portugal com maior queda do PIB na UE ao recuar 5,4% nos primeiros três meses do ano

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  • JGR
  • 18 mai 2021, 10:14
Dinheiro

Portugal apresentou, nos primeiros três meses do ano, o maior recuo homólogo do PIB (-5,4%), seguido pela Espanha (-4,3%) e Alemanha (-3%)

A economia da zona euro recuou 1,8% e a da União Europeia 1,7% no primeiro trimestre do ano, face ao período homólogo, com Portugal a apresentar a maior quebra, de 5,4%, segundo uma estimativa do Eurostat.

De acordo com uma estimativa rápida do Eurostat, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o Produto Interno Bruto (PIB) ajustado sazonalmente diminuiu 1,8% na zona euro e 1,7% na UE no primeiro trimestre de 2021, após ter recuado 4,9% e 4,6%, respetivamente, no trimestre anterior.

Entre os Estados-membros para os quais há dados disponíveis, Portugal apresentou, nos primeiros três meses do ano, o maior recuo homólogo do PIB (-5,4%), seguido pela Espanha (-4,3%) e Alemanha (-3%).

Segundo estima o Eurostat, face ao trimestre anterior, entre janeiro e março o PIB da zona euro diminuiu 0,6% e o da UE 0,4%, com Portugal a apresentar a maior quebra entre os países para os quais há dados disponíveis (-3,3%), seguido da Letónia (-2,6%) e da Eslováquia (-1,8%).

França (1,5%), Lituânia (1,0%) e Eslováquia (0,5%) foram os únicos Estados-membros cujo PIB cresceu face ao primeiro trimestre de 2020.

Na variação trimestral, a Roménia (2,8%), a Bulgária (2,5%) e Chipre (2,0%) foram os países cuja economia mais cresceu nos primeiros três meses do ano.

No que respeita à taxa de emprego, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, esta diminuiu 2,1% na zona euro e 1,8% na UE no primeiro trimestre de 2021, face aos -1,9% e -1,6%, respetivamente, no quarto trimestre de 2020.

No primeiro trimestre de 2021, o número de pessoas empregadas diminuiu 0,3% tanto na zona euro como na UE, em comparação com o trimestre anterior.

No quarto trimestre de 2020, o emprego tinha aumentado 0,4%, tanto na zona euro como na UE, face ao período anterior.

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