Portugal foi um dos 16 países da UE que fecharam 2019 com excedente orçamental - TVI

Portugal foi um dos 16 países da UE que fecharam 2019 com excedente orçamental

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  • AG
  • 22 abr 2020, 10:45
Dinheiro

França e Roménia quebraram as regras europeias ao registarem défices iguais ou superiores a 3%

Portugal (0,2% do PIB) foi um dos 16 estados-membros que fecharam 2019 com um excedente no saldo das contas públicas, com a zona euro e a União Europeia (UE) a registarem défices de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Eurostat.

Segundo o gabinete estatístico europeu, Portugal passou de um défice de 0,4% do PIB em 2018 para um excedente público de 0,2% do PIB.

O rácio do défice público em relação ao PIB subiu, na zona euro, passando de 0,5% em 2018 para 0,6% em 2019, e na UE, de 0,4% para 0,6%.

No que respeita ao peso da dívida pública, Portugal viu o seu reduzir-se de 122% para 117,7% do PIB, mantendo-se, no entanto, a terceira maior entre os estados-membros.

No que respeita às contas públicas, em 2019, a Dinamarca (+3,7%), Luxemburgo (+2,2%), a Bulgária (+2,1%), Chipre e a Holanda (+1,7% cada), a Grécia (+1,5%), a Alemanha (+1,4%), a Áustria (+0,7%), Malta, Eslováquia e Suécia (+0,5% cada), a Irlanda e a Croácia (+0,4% cada), a República Checa e a Lituânia (+0,3% cada) e Portugal (+0,2%) apresentaram excedentes.

Dois estados-membros chegaram ao fim de 2019 com défices superiores ou iguais a 3% do PIB, quebrando as regras da UE: França (-3,0%) e a Roménia (-4,3%).

No que respeita à dívida pública, a zona euro apresentou um recuo de 85,6% do PIB no final de 2018 para os 84,1% do PIB em 2019.

A dívida pública da UE recuou de 79,6% para 77,8% do PIB.

No final de 2019, os rácios mais baixos da dívida pública em função do PIB foram observados na Estónia (8,4%), Bulgária (20,4%), Luxemburgo (22,1%), República Checa (30,8%) e Dinamarca (33,2%).

Onze estados-membros apresentaram um peso da dívida pública superior aos 60% do PIB, sendo os mais elevados o da Grécia (176,6%), Itália (134,8%), Portugal (117,7%), Bélgica (98,6%), França (98,1%), França e Chipre (95,5% cada).

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