Grécia pede «autorização clara» para receber 2º resgate - TVI

Grécia pede «autorização clara» para receber 2º resgate

Venizelos

Reunião dos ministros das Finanças dos 17 começou atrasada, mas ambiente é de acordo

Relacionados
O ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos, pediu esta segunda-feira uma «autorização política clara» da Zona Euro para o segundo programa de resgate do país, no valor de 130 mil milhões de euros.

«Estamos prontos para concluir este longo processo sobre o programa [de ajuda financeira] e também para iniciar formalmente o processo de participação do setor privado», considerou o governante em Bruxelas, à entrada para a reunião de ministros das Finanças da Zona Euro, que começou às 16h00 em Bruxelas (menos uma em Lisboa).

Antes, também na capital belga, Venizelos havia sublinhando que «até ao último minuto», as negociações sobre o segundo pacote de ajuda externa à Grécia continuam.

O titular da pasta das Finanças garantiu também que «a Grécia cumpriu todas as condições para a aprovação do novo programa».

O ambiente em Bruxelas está mais pacífico do que em reuniões anteriores, com a maioria dos intervenientes a acreditar que se chegará a um acordo positivo para a Grécia que, sem este novo pacote de auda, arrisca entrar em falência já em março.

Rehn: Acordo é essencial para a estabilidade do euro

O comissário europeu dos Assuntos Económicos, por exemplo, sublinhou que, depois de «longas e difíceis negociações», o acordo é essencial para evitar a bancarrota helénica e também para «garantir a estabilidade financeira em toda a Europa».

Em mensagem vídeo divulgada esta tarde na capital belga, Olli Rehn disse ainda que o aval final ao programa de resgate permitirá o regresso da Europa à recuperação económica.

FMI aplaude esforços gregos

Quem também saudou os esforços de Atenas foi a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, para quem «a Grécia fez manifestamente esforços muito importantes».

Lagarde sublinhando, à entrada do Eurogrupo, que é necessário também que as outras partes se esforcem, garantindo que, quando tal acontecer, «o FMI está pronto para trabalhar».
Continue a ler esta notícia

Relacionados

EM DESTAQUE