Portugueses viajaram mais em 2015 - TVI

Portugueses viajaram mais em 2015

Aeroporto de Lisboa (EPA/MARIO CRUZ)

Visita a familiares ou amigos continua a ser o principal motivo para viajar, representando 8,6 milhões de deslocações

A população residente em Portugal viajou mais em 2015, ao fazer 19,15 milhões de deslocações turísticas, um aumento de 7% em relação ao período homólogo, divulgou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O crescimento das deslocações turísticas no último ano destaca-se face à subida em 2014, em que se tinha ficado pelos 0,2%, adianta o gabinete de estatísticas.

A visita a familiares ou amigos continua a ser o principal motivo para viajar, representando 8,6 milhões de deslocações, e o lazer, recreio ou férias surge em segundo lugar nas motivações, com 8,1 milhões das viagens realizadas durante 2015.

Já os motivos profissionais ou de negócios justificaram 1,7 milhões de deslocações.

Nos últimos três meses do ano, o crescimento das deslocações turísticas dos residentes em Portugal aumentou 5,3%, para as 4,16 milhões de viagens, das quais 23,1% foram de longa duração, ou seja, com quatro e mais noites, o que também representa um crescimento face aos 21% do quarto trimestre do ano anterior.

A visita a familiares e amigos foi a principal motivação para a realização das viagens, justificando 2,5 milhões de deslocações realizadas entre outubro e dezembro, seguindo-se as viagens de lazer, recreio ou férias, com um milhão de viagens.

O alojamento particular gratuito agregou 79,1% das dormidas, enquanto os hotéis e similares foram a opção em 16,2% das dormidas realizadas no trimestre.

Neste período, as viagens domésticas aumentaram 5,5%, correspondendo a 90,9% do total, enquanto o número de deslocações com destino ao estrangeiro aumentou menos (3,4%).

Os resultados do Inquérito às Deslocações dos Residentes (IDR) são obtidos a partir da inquirição de uma amostra de cerca de 5.000 unidades de alojamento (12.000 indivíduos), com uma rotação de 50% no início de cada ano, mediante recolha telefónica trimestral precedida de uma entrevista presencial.

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