Espécie rara de mexilhões pode impedir barragem - TVI

Espécie rara de mexilhões pode impedir barragem

Barragem de Castelo de Bode

Revelação foi feita no Estudo de Impacte Ambiental

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O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) das quatro barragens do Alto Tâmega entrou em consulta pública até 14 de março, revelando um cenário alternativo de não construção da de Padroselos devido à descoberta de uma espécie rara de mexilhões.

No decorrer da elaboração do EIA da «cascata» do Alto Tâmega, que incluiu a construção de quatro barragens - Alto Tâmega, em Vidago, e Daivões (ambas no rio Tâmega) e Gouvães e Padroselos (afluentes) - foi descoberta uma importante população de bivalves com elevado estatuto conservacionista no rio Beça.

Em sequência destes «fortes constrangimentos de ordem ambiental» na área de implantação da albufeira de Padroselos, o EIA revela um «possível cenário alternativo do projecto», que passa pela exclusão desta barragem aumentando a potência prevista para Gouvães.

O mexilhão de rio do norte, margaritifera margaritifera, é uma espécie rara protegida pela legislação nacional e europeia e que, em 1986, chegou a ser dado como extinto em Portugal.

Actualmente, esta espécie existe nos rios Rabaçal, Tuela e Mente, que atravessam a parte ocidental do Parque Natural de Montesinho (PNM), e ainda no Paiva, Neiva e Cavado.

A construção da barragem de Padroselos implicaria a eliminação desta colónia de bivalves.
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