Santana desafia PS a dizer o que fazia de diferente dos governos PSD - TVI

Santana desafia PS a dizer o que fazia de diferente dos governos PSD

Pedro Santana Lopes

Pedro Santana Lopes desafiou esta quinta-feira o PS a dizer o que fazia de diferente em relação aos governos de maioria PSD/CDS-PP, sublinhando que nunca ouviu os socialistas a atacarem decisões tomadas pelo seu Governo.

¿Gostava de ouvir o PS a dizer o que fazia de diferente do Governo de Durão Barroso e do meu Governo¿, disse o presidente do PSD, durante um almoço com a Confederação de Turismo Português.

¿O Código do Trabalho é para manter, o Orçamento de Estado também. As SCUT mudavam, mas era no sentido de aumentar a despesa. Em relação à Lei das Rendas, o que se ouve é o silêncio. Ouvem alguém atacar as decisões que o meu Governo tomou?¿, questionou.

Sublinhando que a equipa apresentada pelos socialistas para as legislativas de 20 de Fevereiro não é nova, pois apresenta as mesmas ¿pessoas que estiveram no poder entre 1995 e 2001¿, o líder social- democrata questionou as diferenças entre as propostas eleitorais do PSD e do PS.

¿Qual é o caminho alternativo que esta equipa propõe¿, interrogou, acrescentando que gostaria ¿de ver uma diferença¿ relativamente às propostas do PSD.

¿É o choque tecnológico? Está bem, mas isso vamos todos fazer.

O que resta saber é quem vai fazer um choque de gestão¿, sustentou.

Confessando estar ¿sinceramente convencido¿ que os indecisos vão mudar de opinião até 20 de Fevereiro e irão votar, Santana Lopes alertou para a possibilidade dos portugueses poderem vir a questionar a razão que levou o Presidente da República a dissolver o Parlamento.

¿Se a mesma maioria ganhar, os portugueses vão perguntar porque foi a dissolução¿, disse, pedindo aos eleitores para, a 20 de Fevereiro, ¿mostrarem que quem manda é o povo¿.

Durante a intervenção que fez no almoço com a Confederação de Turismo, Santana Lopes fez ainda uma breve referência ao debate televisivo que terá esta noite com o líder socialista, José Sócrates, considerando que será ¿um momento importante¿ para os eleitores fazerem a comparação entre as propostas do PS e do PSD.

¿As pessoas devem parar, escutar, olhar e pensar¿, afirmou.
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