Arsenal-Benfica: Reiss Nelson tem 17 anos e destruiu Eliseu - TVI

Arsenal-Benfica: Reiss Nelson tem 17 anos e destruiu Eliseu

Benfica perde com o Arsenal (Lusa)

Júlio César e Salvio foram os menos maus

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Reiss Nelson
Senhoras e senhores, eis um dos próximos grandes futebolistas mundiais. Tem 17 anos, está desde 2008 ligado ao Arsenal e assinou contrato profissional em dezembro de 2016. Arséne Wenger levou na digressão de pré-época pela Austrália e ficou deslumbrado com o adolescente. Lançou-o a titular contra o Benfica e Reiss Nelson destroçou Eliseu. Dribles, rapidez, imprevisibilidade, assistência para o golo de Oliver Giroud. Este não engana, tem mesmo tudo o que é preciso para ser um dos melhores do mundo.

Crónica do Jogo: 45 minutos de horror em Londres

Júlio César
Cinco golos sofridos, nenhuma responsabilidade neles, mão cheia de grandes defesas. A melhor? Talvez logo a primeira, aos quatro minutos, com a cara! Giroud surgiu a cabecear, a dois metros de distância, e o brasileiro defendeu com coragem, como se fosse um guarda-redes de andebol. Por agora, a baliza é de Júlio.

Aurélio Buta
Predicados interessantes, nomeadamente no processo ofensivo; tabelou com Salvio, tentou projetar o Benfica, chegou a fazer um par de cruzamentos. Até ao intervalo, quase nada a apontar-lhe. Na segunda parte, porém, a avaliação tem de ser negativa. Muito. Marcação errada no golo de Giroud, batido muitas vezes no um para um com Iwobi. O adversário era de qualidade, muita qualidade, e isso atenua a nota negativa.

Eliseu
Atacou pouco e defendeu mal, por responsabilidade do prodígio Reiss Nelson. Tarde dura, muito dura, em Londres.

Filipe Augusto e Pizzi
A dupla do meio-campo sobreviveu à posse de bola do Arsenal até ao intervalo e desmembrou-se com o avançar dos minutos. Melhor o português do que o brasileiro, apesar do lapso no primeiro golo do Arsenal. Pizzi, de resto, ainda arriscou dois remates na pior fase do Benfica, obrigando Ospina a aparecer.

Salvio
O melhor do Benfica no primeiro tempo, muito forte fisicamente, a ganhar duelos, a sair em drible. Aproveitou um toque de Jonas para fazer o segundo golo e aparentou uma condição física já muito interessante.

Haris Seferovic
Jogo ingrato, é verdade, com pouca bola e demasiadas corridas inglórias. Lutou, tentou sempre qualquer coisa, mas produziu pouco. Exibição pobre.

Martin Chrien
Lento com a bola e hesitante a decidir. 30 minutos difíceis, engolido pela circulação do Arsenal.

 

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