Qimonda Portugal salva apenas 200 postos de trabalho - TVI

Qimonda Portugal salva apenas 200 postos de trabalho

  • Sónia Peres Pinto
  • 14 abr 2009, 08:12
Qimonda

Vai suspender durante seis meses os contratos de trabalho com 800 colaboradores

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(Notícia actualizada às 9h)

A Qimonda Portugal garante que vai manter em funções apenas 200 trabalhadores da sua fábrica de Vila de Conde. A empresa promete ainda que vai salvaguardar mil postos de trabalho enquanto procura uma solução para viabilizar o projecto.

Para fazer face a esta situação a empresa prepara-se para a avançar com um conjunto imediato de medidas. Desta forma prepara-se para manter em funções de uma equipa de cerca de 200 pessoas, «que manterá a operacionalidade da empresa e trabalhará na procura de soluções de continuidade do negócio».

Ao mesmo tempo, vai ajustar o número efectivo para cerca de mil por cessação de contratos de trabalho, o que no entender da empresa, «irá afectar principalmente trabalhadores com contratos a termo».

Vai ainda suspender, durante seis meses, os contratos de trabalho dos restantes 800 trabalhadores, «que considera vir a ser necessários numa solução de viabilização da empresa».

Quer manter o maior número de empregos

A Qimonda diz está consciente das implicações sociais destas medidas e, como tal, «serão evitadas, dentro do possível, as cessações de contrato que afectem, por exemplo, os dois cônjuges, ou famílias mono-parentais com filhos a cargo, entre outras situações».

A empresa salienta ainda que a administração juntamente com o administrador de Insolvência, continua a trabalhar com o objectivo da manutenção do maior número de empregos possível na unidade de Vila do Conde.

«Nesse sentido, continuarão a ser desenvolvidos todos os esforços para garantir, no futuro, a viabilidade económica da empresa», acrescenta.

A empresa lamenta ainda não ter sido encontrado nos últimos meses «um investidor e estruturar um projecto alternativo que possa ser assumido como uma solução suficientemente sustentada», acrescentando ainda que «todo este processo, tem contado com o empenho determinado do Governo português na procura de soluções que preservem os interesses nacionais».

Contactada pela Agência Financeira fonte do Ministério da Economia remete declarações para esta tarde.
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