Ablynx vai duplicar investimento em Portugal

Começou por ser uma sucursal, «era para ser um grupo pequeno, e para se manter assim». Mas acabou por se transformar numa empresa autónoma, e num centro de investigação de excelência que assegura uma das fases mais cruciais da vida da empresa de biotecnologia flamenga Ablynx, diz o jornal «Público».

É o presidente da Ablynx, Edwin Moses, quem assim relata a ainda curta história da empresa em Portugal, hoje com 25 investigadores, e um dos melhores centros de phage displayde todo o mundo - uma tecnologia específica que permite perceber que proteínas (neste caso anticorpos) interagem para obter o efeito pretendido.

Numa altura em que a casa-mãe está a discutir os seus planos de expansão, a Ablynx portuguesa está a tentar junto das autoridades nacionais e comunitárias alguns apoios que lhe permitam atingir os objectivos estabelecidos para os próximos dois anos: aumentar em 30 por cento a facturação, crescer em 25 por cento os recursos humanos e duplicar o espaço físico em Portugal e duplicar o investimento já realizado, para os 10,3 milhões de euros previsto para o período 2008-2012.

Até agora poucos ouviram falar dela, mas é bem conhecida pela comunidade científica do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) do Porto, que está ali ao lado, paredes-meias com o Parque de Ciência e Teconologia da Universidade do Porto.